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“Há sempre um pouco de loucura no amor.
Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

E, para mim também, para mim que estou destinado à vida, às borboletas e às bolhas de sabão, e tudo o que a elas se assemelham entre os homens, parece-me ser quem melhor conhece a felicidade.

Quando vejo esvoaçar essas almas pequenas, leves e maleáveis, graciosas e brincalhonas, Zaratustra tem vontade de chorar e de cantar.

Eu só poderia acreditar em um deus que soubesse dançar.

Aprendi a andar; desde então, deixo-me correr.

Aprendi a voar, desde então não preciso mais que me empurrem para mudar de lugar.

Agora sou leve, agora eu vôo… agora um deus dança em mim.

Assim falava Zaratustra(Friedrich Nietzsche)