“Há sempre um pouco de loucura no amor.
Mas há sempre um pouco de razão na loucura.
E, para mim também, para mim que estou destinado à vida, às borboletas e às bolhas de sabão, e tudo o que a elas se assemelham entre os homens, parece-me ser quem melhor conhece a felicidade.
Quando vejo esvoaçar essas almas pequenas, leves e maleáveis, graciosas e brincalhonas, Zaratustra tem vontade de chorar e de cantar.
Eu só poderia acreditar em um deus que soubesse dançar.
Aprendi a andar; desde então, deixo-me correr.
Aprendi a voar, desde então não preciso mais que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora eu vôo… agora um deus dança em mim.