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Qual a Trilha Sonora da sua Vida?

Qual a Trilha Sonora da sua Vida?

A música com certeza abre as janelas da alma! Desperta nossa essência, nossa sensibilidade ao detalhe, ao sutil.  Muda nosso olhar! Com a música as emoções vem à tona, quando ouvimos determinadas músicas que nos tocam sentimos um leve arrepio bom, energia que flui que invade e reaviva. Reaviva alegrias, tristezas, saudades, esperanças…nos conecta ou  reconecta com algo ou alguém que está em nossas lembranças no passado ou em nós no presente, ou até mesmo sendo atemporal a música pode também nos conectar com o futuro, com o recomeço, com o sonho, com ser brinquedo e brincadeira, e isso é maravilhoso, isso é dançar a vida com música! É como se com a música nossa vida se transformasse em um filme! Em cada cena, que pode ter a duração de anos, meses,dias,horas,minutos,segundos ou uma sensação de parar no tempo e o tempo, a música se transforma em uma trilha sonora, que inspira…que testemunha…que desperta… Músicas que formando essa trilha sonora de vida aquece nossa alma, umedece nossos olhos, nos faz sorrir, compartilhar emoções, diminuir nossa solidão e tristeza, amenizar nossos sofrimentos, trazer a esperança, e as inspirações para solucionar nossos desafios cotidianos.É como se a música na partitura da nossa vida preenchesse as pausas com cor, vida e mais amor!! Então, qual a trilha sonora da sua vida? Quais as músicas que com seus sons, ritmos, melodias e harmonias são você?

Não importa qual o tipo de música!

Nossa trilha sonora pode ter  possibilidades infinitas…do romântico, ao rock, ao bolero, samba, “mas caliente” como a salsa, o tango, anos 50,60,70,80,90 ou atual, o importante é compor nossa trilha sonora. Que tal começar uma escuta? Qual música e quais estilos você gosta? Com quais se identifica? O importante é deixar a música fazer parte da nossa vida, e que nossa trilha sonora nos inspire a sermos cada vez mais felizes!!

( Marta Mendonça )

 

Elton John – Skyline Pigeon

Dance a Vida com Música

Dance a Vida com Música

A música é como um Jardim Florido em plena Primavera…repleto de matizes e texturas que a seu tempo e na diversidade de ritmos desperta e encanta a Alma…Revive…Reaviva…Recria…e nos convida a Dançar a Vida  e Ser Feliz!! Quem não quer ser feliz?  Quem não quer o sorriso espontâneo nos lábios ao ouvir um som que toca nossa emoção? Quem não quer ser preenchido da energia de  amor e alegria ao escutar uma canção? A música poder ser nossa companheira quando nos sentimos solitários, cúmplice quando estamos em harmonia com outro coração, inspiração para encontros e momentos de vida que podem ser  inesquecíveis… Dançar a Vida com Musicas  é semear  no campo fértil da nossa alma o Leve, o Bom, o Bem!! Aceite este convite da Vida…Dance a Vida com Músicas e seja mais feliz!! ( Marta Mendonça )

Aula Inaugural

É verdade que na Ilíada não havia tantos heróis
[como na guerra do Paraguai…
Mas eram bem falantes
E todos os seus gestos eram ritmados como num
[balé
Pela cadência dos metros homéricos.
Fora do ritmo, só há danação.
Fora da poesia não há salvação.
A poesia é dança e a dança é alegria.
Dança, pois, teu desespero, dança.
Tua miséria, teus arrebatamentos,
Teus júbilos
E,
Mesmo que temas imensamente a Deus,
Dança como David diante da Arca da Aliança;
Mesmo que temas imensamente a morte,
Dança diante da tua cova.
Tece coroas de rimas…
Enquanto o poema não termina
A rima é como uma esperança
Que eternamente se renova.
A canção, a simples canção, é uma luz dentro da
[noite
(Sabem todas as almas perdidas…)
O solene canto é um archote nas trevas.
(Sabem todas as almas perdidas…)
Dança, encantado dominador de monstros,
Tirano das esfinges,
Dança, Poeta,
E sob o aéreo, o implacável, o irresistível ritmo de
[teus pés,
Deixa rugir o Caos atônito…

Mário Quintana

Canção da Primavera

Primavera cruza o rio
Cruza o sonho que tu sonhas.
Na cidade adormecida
Primavera vem chegando.

Catavento enlouqueceu,
Ficou girando, girando.
Em torno do catavento
Dancemos todos em bando.

Dancemos todos, dancemos,
Amadas, Mortos, Amigos,
Dancemos todos até
Não mais saber-se o motivo…

Até que as paineiras tenham
Por sobre os muros florido!

Mário Quintana

Louvada seja a Dança

Louvada seja a dança
Que libera o homem
Do peso das coisas materiais
E une os solitários
Para formar sociedade.

Louvada seja a dança,
Que exige tudo e fortalece
A saúde, uma mente serena
E uma alma encantada.

A dança significa transformar
O espaço, o tempo e o homem,
Que sempre corre perigo,
De se perder ou ser somente cérebro,
Ou só vontade ou só sentimento.

A dança porém exige
O ser humano inteiro,
Ancorado no seu centro
E não conhece a vontade
De dominar gente e coisas
E que não serve a obsessão
De estar perdido no seu próprio ego.

A dança exige o homem livre e aberto,
Vibrando na harmonia de todas as forças

Ó homem, ó mulher, aprenda a dançar se não os anjos no céu
Não saberão o que fazer contigo!”

Santo Agostinho

Dançar a Vida

Não me venham com príncipes, reis ou rainhas,

monarquia é um conto de fadas para criancinhas

e um novo homem velho se lança inteiro

desde um terceiro mundo primeiro

Nietzsche o descreveu, com letras dançantes,

Nijinsky o dançou, com gestos pensantes

e, como eles, muitos enlouqueceram sucumbidos

a custa de trilhar este caminho

que ele percorre com alegria e determinação

transformando, sem pedir perdão,

palácios com cisnes dourados

em comunidades com borboletas anárquicas,

neuróticas Giseles mumificadas

em radiantes Isadoras apaixonadas,

o vasto passado num presente menos trágico

e o futuro… quem sabe?
talvez “Dançar a vida”;

viver a Dança, Música e Poesia

buscando na arte ampliar a consciência,

transformando o “sexo, drogas e rock and roll”

em Amor, Trabalho e Sabedoria.

Moa Castilho

Ter um Sonho!!

Muitas vezes nos sentimos desanimados,
sentimos um vazio…
É nesse momento que precisamos lembrar da nossa essência
pura de criança, da energia do lúdico e SONHAR!!
Alimentar nossa alma de um Sonho…
Ter um sonho!
Não uma meta que muitas vezes pode trazer o tom de obrigação,
de compromisso.
Mas um Sonho!!!
Que traz a criatividade,a esperança, a energia boa,viajar em nós,
o sorriso, a leveza, o encantado!
Seja qual seja o Sonho, um detalhe ou uma imensidão…
Então me pergunto:
– Hoje qual o meu sonho? E qual o seu?
Sonho não é utopia!! Usando o próprio dicionário: ” Sonho é idéia acalentada,
aspiração…Desejo intenso e vivo!
É desejo intenso e vivo!!!
Isso…a sua definição já me traz um sorriso, porque penso…como criança brincando…
O SER “SONHO”…JÁ PODE SER UM SONHO…

Marta Mendonça

A dança é uma Arte

(…) arte cuja tarefa, dizia Paul Klee, é “tornar visível o invisível”.

(…)

Entre a mímica e a dança existe a mesma diferença que entre o conceito ( que resume o que já existe ) e o mito (que excede o que existe para sugerir um possível ).

A dança não conta uma história. Ela não é uma duplicação da literatura, nem aquele jogo infantil em que a mímica permite adivinhar a palavra escolhida. Como o mito, a dança é um indicador de transcendência.

Uma pantomima naturalista de um mimo de talento pode tornar presente para nós a realidade de uma árvore: a força de seu enraizamento, o impulso de seus galhos, o rumor da folhagem e o sopro do vento. Diremos: é uma árvore, e admiraremos, como uma façanha de virtuose, a imitação literal do objeto.

Mas podemos conceber uma dança que nos desvende, através do tema da árvore, uma maneira de viver o mundo: o movimento graças ao qual as raízes não param de extrair forças do universo para projetar ao céu ramos e flores, fecundar infinitamente a terra e respirar o céu. A árvore já não é uma coisa, mas um ato. E a dança que ela inspira terá o sopro da dança de Shiva. Despertará, no centro noturno de nós próprios, uma significação mais total e mais plena da vida, que se dilata até os confins do mundo e que experimentaremos diretamente em nosso corpo, em sua feliz plenitude. Pela dança, o corpo deixa de ser uma coisa para tornar-se uma interrogação.

Talvez seja esse o sentido profundo daquilo que, em sua Poética, Aristóteles chamou de “mimese”, o ato de nos tornarmos semelhantes ao que nos é exterior e nos ultrapassa. O dançarino de Bali ou o ator dançarino do drama nô japonês, como o coreuta da tragédia grega, como o celebrante do culto do vodu ou o que está possuído pelo transe em uma dança africana ou hindu, todos imitam ou personificam uma força, um herói, um deus. Seria um contrasenso empobrecedor conceber esta “mimese” no sentido estreito, positivista e naturalista, de imitação. Ao contrário, a “mimese”,  implica que o homem experimente a existência, fora dele e ultrapassando-o, daquilo que deseja e para que tende. Como todas as suas forças retesadas, ele aspira a, rompendo seus próprios limites, ser-lhe semelhante e, na hora dourada do êxtase e da possessão, tem o sentimento de que se lhe identificou. Esquece-se de si próprio, ao participar da vida heróica ou divina da qual é o celebrante.

(…)

A “mimese” é o esforço empenhado em tornar-se semelhante àquilo para que se tende, a tentativa de confundir-se, diz Shelley, com “aquela perfeição ideal e aquela energia que cada um experimenta como o modelo interior de tudo o que ama, admira ou gostaria de tornar-se”.

A “mimese” é então “metéxis”, participação, tal como esta é vivida em sua forma mais elevada na inspiração poética ou na comunhão sacramental. Implica que, pelo ato de criação artística, de amor ou de fé, venhamos a transcender nossos próprios limites para ficarmos “fora de nós”.

A dança, como toda arte, é comunicação do êxtase. É uma pedagogia do entusiasmo, no sentido original da palavra: sentimento da presença de Deus e participação no ser de Deus.

(Dançar a Vida, pags. 23 e 24 )

Dance comigo…

“Eu lhe mandei meu convite,

a nota inscrita na palma da minha mão pela

chama da vida.

Não dê um salto gritando: “Sim, é isso que eu quero!

Vamos em frente!”

Apenas se levante em silêncio e dance comigo.”

Leia o texto completo…

Oriah Mountain Dreamer

Odara

Deixa eu dançar

pro meu corpo ficar Odara

Minha cara

Minha cuca ficar Odara

Deixa eu cantar

que é pro mundo ficar Odara

Pra ficar tudo jóia rara

Qualquer coisa que se sonhara

Canto e danço que dará

Caetano Veloso – Odara